Eles são fofos e com um simples olhar, algumas lambidas e aquele rabinho abanando pedindo colo ou um afago conseguem tudo o que querem e, por isso, hoje são tratados como filhos, ‘filhos de patas’ e já representam, nos lares brasileiros, um número superior ao de crianças até 12 anos, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos Para Animais de Estimação (Abinpet).
Ao incluir um animal no núcleo familiar estamos assumindo responsabilidades por, pelo menos, 15 anos na rotina de toda a família. Assim a primeira dica ao escolher um companheiro de patas é não tome essa decisão por impulso ou não se deixe levar por aquele olhar fofo, carente e brincalhão, é difícil sim, mas esta será a primeira prova de amor responsável para uma amizade longa e feliz, então muita calma nessa hora!
A primeira coisa para escolher um animal de estimação é que todos da família participem e estejam de acordo, assumindo certas responsabilidades, logo a pergunta é porque, realmente, a família deseja um pet? Porque todos os amiguinhos tem, porque são fofos ou porque as crianças não param de pedir! Sejam estes ou outros os motivos, pense bem, antes de tomar essa decisão e reflita sobre o tempo, cuidados, desembolso financeiro, limitações como viagens, passeios e, tomada a decisão, é hora de pensar qual pet se adapta melhor ao estilo de vida da sua família.
Para essa relação dar certo é importante ter consciência do espaço que habita e se esse espaço é suficiente para proporcionar uma convivência saudável para o animal e toda a família. Animais de grande porte necessitam de mais espaço e a sua falta pode acarretar transtornos de comportamento e estresse para toda a família. Também, o estilo de vida, a personalidade ou preferências da família deve estar alinhada ao animal escolhido pois assim como nós humanos os animais tem necessidades e personalidades únicas, alguns são fortes e robustos, outros brincalhões e agitados e tem aqueles quietos e pacatos e, cada um deles pode ser o para perfeito para uma amizade longa e duradoura.
E, entre tantas dicas, considere essa três que podem para orientar uma decisão mais assertiva para toda a família: idade, porte e temperamento. Quando falamos em idade, considere a idade do animal e a idade do tutor que dedicará maior tempo ao animal.
Um filhote exigirá muitos cuidados e atenção nos primeiros anos e uma criança ou pré-adolescente pode cuidar, passear, alimentar já um cão de grande porte exige um adulto ou jovem com força para passear e fazer algumas atividades.
Se a turma de casa for do tipo que adora um passeio, se aventurar em esportes, parques ou atividades ao ar livre pode escolher um companheiro com esse temperamento e, essa amizade terá muitas histórias para contar, com certeza! Ah e o porte da casa e do animal devem ser compatíveis para não fazer do lar um campo de guerra, como vemos muito hoje nas mídias animais que comem sofás, cadeiras, camas, etc., comportamento motivado pela ansiedade, falta de espaço ou atividade, solidão ou tédio.
E se, entre tantas carinha fofas, ainda esta em dúvida, não tenha pressa, converse com outros tutores, visite alguns canis, peça orientação de veterinários ou especialistas que entendam de raças, comportamento animal, se prepare financeiramente para os cuidados com vacinas, alimentação, emergências antes de tomar a decisão de levar um pet para casa. A sua escolha pode fazer a diferença quando você acolhe com responsabilidade.